sábado, 15 de janeiro de 2011

"Nhá Chica", nova Serva de Deus brasileira

    Francisca de Paula de Jesus, leiga, chamada de "Nhá Chica", nascida em São João Del-Rei MG em 1810, e falecida em Baependi-MG em 1895.O decreto sobre suas virtudes heróicas foi promulgado juntamente com o do papa João Paulo II, mostrando como a realidade da santidade na igreja atinge todas as realidades: ela, mulher,brasileira,leiga e analfabeta; e ele, homem, polonês, Papa e com doutorado em filosofia. Abaixo um breve resumo da história desta nova Serva de Deus,retirado do site da Associação responsável por sua obra:
    "Em 1818, quando a pequena Francisca, tinha apenas 10 anos de idade, a mãe passou desta vida para a outra, deixando aos cuidados de Deus e da Virgem Maria aquelas duas crianças, de 10 anos Nhá Chica e, de 12 o Teotônio. Órfãos de mãe, sozinhos no mundo, aqueles meninos cresceram sob os cuidados e a proteção de Nossa Senhora, que pouco a pouco foi conquistando o coração de Nhá Chica. Esta, a chamava carinhosamente de “Minha Sinhá” que quer dizer: “Minha Senhora”, e nada fazia sem primeiro consultá-la.
    Nhá Chica soube administrar muito bem e fazer prosperar a herança espiritual que recebera da mãe. Nunca se casou. Rejeitou com liberdade a todas as propostas de casamento que lhes apareceram. Foi toda do Senhor. Se dava bem com os pobres, ricos e com os mais necessitados. Atendia a todos os que a procuravam, sem discriminar ninguém e, para todos tinha uma palavra de conforto, um conselho ou uma promessa de oração. Ainda muito jovem, era procurada para dar conselhos, fazer orações e dar sugestões para pessoas que lidavam com negócio. Muitos, não tomavam decisões sem primeiro consultá-la, e para tantas pessoas, ela era considerada uma “santa”, todavia em resposta para quem quis saber quem ela, realmente, era, respondeu com tranquilidade: “... É porque eu rezo com fé.“
    Sua fama de santidade foi se espalhando de tal modo que pessoas de muito longe começaram a frequentar Baependi para conhecê-la, conversa com ela, falar-lhe de suas dores e necessidades e, sobretudo para pedir-lhe orações. A todos, atendia com a mesma paciência e dedicação, mas nas sextas feiras, não atendia a ninguém. Era o dia em que lavava as próprias roupas e se dedicava mais à oração e à penitência. Isso porque sexta-feira é o dia que se recorda a Paixão e a Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo para a salvação de todos nós. Às Três horas da tarde, intensificava suas orações e mantinha uma particular veneração à Virgem da Conceição, com a qual tratava familiarmente como a uma amiga..."
Para ver a continuação deste texto, clique aqui.

2 comentários:

Paulo Souza disse...

Favor corrigir o nome da cidade: São João del-Rei. Abs.

Movimento da Transfiguração disse...

Paulo, muito obrigado pela correção. Que Deus te abencoe!